terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Historia do FUSCA


Este é o nosso "Patinho feio''

O Fusca tinha motor traseiro ao invés de dianteiro

Dupla "Fúria Fusca"

Numa paisagem dominada por grandes americanos, o pequeno VW Sedan desembarcou por aqui em 1950, vindo da Alemanha. Após chegar ao Porto de Santos (SP), o primeiro lote de 30 carros causou perplexidade nas ruas. Era a aintítese da imagem do bom carro. Pequeno e sem cromados, tinha motor traseiro refrigerado a ar e porta-malas dianteiro minúsculo. Não bastasse isso, a bateria ficava sob o banco traseiro. Mas não demorou que notassem suas virtudes, como a resistência da suspensão nas precárias estradas do país e a simplicidade de construção, que facilitava o trabalho das oficinas. Sem falar no comedimento no posto de combustível, um verdadeiro faquir para os padrões de então.
O patinho feio caiu no gosto do brasileiro e, em 1953, passou a ser montado aqui, sendo fabricado no país seis anos depois. Em 1962, já era o líder, com 50% das vendas. O VW 1200 Sedan era tão popular quanto versátil. Foi o primeiro carro de várias gerações, assim como cumpriu com dignidade, apesar das modestas dimensões, o papel de carro de família. Ganhou o apelido "Fusca" (vinha de "fôlks", pronúncia em alemão de Volks), que foi adotado pela fábrica em 1983.
O motor 1200 resistiu até 1967, quando estreou o 1300. Em 1970, vinha o 1500, que virou "Fuscão" e, em 1974, o "Bizorrão" 1600 S, com 65 cv. O 1300 durou até 1984 e até o fim da vida, em 1986, só restaria o 1600. Em 1993, de carona na criação do Carro Popular, foi ressuscitado. Pela lei, só os 1.0 e os 1.6 com motor a ar (Fusca e Kombi) poderiam ser classificados como populares. Mas logo o Gol tomou a dianteira e o Fusca saiu de linha de novo, em 1996, após 3,3 milhões de unidades vendidas no Brasil.

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