quarta-feira, 14 de março de 2012

Chevrolet Camaro 2012 encarece e chega por R$ 199.000

O cupê retrô Chevrolet Camaro é a mais nova “vítima” do aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos importados. Até a primeira metade de dezembro, quando passou a vigorar o novoIPI (leia aqui), o esportivo custava R$ 185.000. Agora, com os 30 pontos percentuais de aumento para modelos trazidos de fora do eixo Mercosul-México, o modelo é oferecido por R$ 199.000, valor 7,5% maior que o antigo. 
Camaro desembarcou do Canadá no Brasil em novembro de 2010, apenas na apimentada versão SS. A intenção da filial brasileira da General Motors, na época, foi fazer do muscle-car sua referência de tecnologia – com a linha de veículos nacionais tão desatualizada, não foi tarefa tão difícil. Desde então, o cupê não sofreu mudanças. Sob o longo capô fica o parrudo bloco 6.2 V8 a gasolina de 406 cv de potência e 55,6 kgfm de torque. 

Mitsubishi mostra primeira imagem do novo Outlander

Mitsubishi divulgou nesta quinta-feira (9) a primeira imagem da nova geração do utilitário esportivo Outlander, que estreia no início de março, no Salão do Automóvel de Genebra (Suíça). O modelo exibe visual claramente inspirado no conceito PX Miev-II, mostrado no Salão de Tóquio (Japão), em dezembro passado. As linhas são um tanto conservadoras para esses novos tempos – são menos arrojadas que as da geração atual. Contudo, a montadora japonesa promete revolucionar em termos tecnológicos. 

A terceira geração do utilitário terá, pela primeira vez, itens de segurança avançados. O mais sofisticado deles é o Forward Collision Mitigation, que usa radares e sensores para evitar (ou ao menos minimizar) impactos frontais – os freios (e toda parafernália eletrônica) são acionados sozinhos em situações de risco iminente. Outro destaque é o monitor da faixa de rodagem, que emite alerta quando detecta uma mudança indevida. O conforto também será ampliado, com abertura elétrica da tampa traseira e sete assentos. 

Até o momento, a Mitsubishi revelou poucos detalhes sobre o novo Outlander. Na mecânica, foi confirmado que o utilitário esportivo usará um câmbio automático de seis marchas (no lugar da caixa com cinco velocidades), com duas opções de motor para o mercado europeu: um bloco 2.0 litros a gasolina e um 2.2 litros a diesel, ambos de quatro cilindros em linha. A tração poderá ser somente dianteira ou integral permanente. O modelo também virá com o sistema start/stop, que desliga o motor em paradas curtas.  

Peugeot 308 começa a ser vendido

Hatch argentino chega em cinco versões; modelo de entrada custa R$ 53.990, mesmo preço de seu antecessor, o 307 
Depois de vender mais de 1.500 unidades na temporada de pré-venda, a Peugeot iniciou as vendas do novo 308nessa quinta-feira (08/03). O hatch médio é oferecido em cinco versões, que variam entre R$ 53.990 e R$ 70.990 e se destaca pelo seu exclusivo teto panorâmico CIELO e pela ausência do famoso tanquinho de combustível de carros Flex.

A versão de entrada, chamada de Active, vem com motor 1.6 e diversos itens de série, como ar-condicionado, direção eletro-hidráulica, rodas de liga leve aro 16, air bags frontais e freios com ABS. Outro ponto que chama atenção no modelo básico é que ele vem custando os mesmos R$ 53.990 que eram cobrados pelo seu antecessor, o 307.

O 308 ainda vem nas versões Allure 1.6, por R$ 56.990, Allure 2.0 com câmbio manual, por R$ 59.990, Allure 2.0 com câmbio automático, por R$ 63.990, e a versão topo de linha Feline 2.0, por R$ 70.990.

As mais de 1.500 unidades vendidas durante o período de pré-venda, que terminou um dia antes do início das vendas oficiais, ainda contam com as três primeiras revisões gratuitas, teto panorâmico de série (nas versões Allure) e sistema multimídia com tela retrátil (na versão Feline).



SsangYong lança Actyon a gasolina

O utilitário esportivo Ssangyong Actyon chega às lojas na versão a gasolina a partir de R$ 79.900
A rede de concessionárias SsangYoung já tem à disposição o novo Actyon, versão a gasolina. O jipão tem motor 2.3 de quatro cilindros e 150 cavalos de potência. A tração é 4x4 e o câmbio, automático de seis velocidades.

Actyon é a aposta da SsangYong para disputar mercado com o Hyundai Tucson e aumentar sua participação no nicho de utilitários esportivos. Por dentro, o Actyon parece competitivo. Acomoda bem até cinco pessoas e o porta malas, segundo a montadora, tem capacidade para 661 litros.

No quesito segurança, o Actyon vem com sistema de freios ABS de série. Para Mohsin Ibraimo, diretor da importadora, o jipão, com preços a partir de R$ 79.900, tem um pacote de itens de série superiores aos de seus concorrentes. 


Citroën confirma linha DS no Brasil em 2012

Citroën DS5 conta com motorização híbrida elétrica 
Citroën aproveitou o lançamento da perua DS5 para confirmar a vinda da família de modelos de luxo para o Brasil. Segundo a marca francesa, até o meio do ano que vem toda a linha DS será colocada à venda nas lojas do país. Ainda não foi definido como será o trabalho com esta linha nas revendas, o mais provável é que eles ganhem um espaço diferenciado dentro das lojas. Não foram mencionados preços, mas a marca afirma que oDS3 virá para o Brasil para brigar com o Mini, que custa a partir de R$ 80 mil.
O motor provavelmente será o mesmo 1.6 utilizado no Peugeot 3008, já à venda no Brasil, com quem o DS5divide plataforma. Ele deverá chegar por aqui com o mesmo sistema Hybrid 4 que utilizará na Europa, que conta com um motor 2.0 de 16 cv de potência auxiliado por um motor elétrico de 37 cv no eixo traseiro. A transmissão é  automática de seis velocidades.

Vendas devem começar no meio do ano que vem no Brasil 

Brasil: Lifan anuncia fábrica e quatro novos carros

O médio 520 tem o mesmo porte do Chery Cielo e, assim como o rival chinês, 
virá nas versões hatch e sedã 
A chinesa Lifan comunicou nesta quarta-feira (18) a formação de joint-venture com o Grupo Effa. A união das empresas, que a partir de agora formam a Lifan Motors do Brasil, define o país como base de operações da América do Sul. Juntas, Lifan e Effa investirão US$ 120 milhões (R$ 213 milhões), montante que será usado para ampliar a produção da linha de montagem no Uruguai e erguer uma nova fábrica em território brasileiro. 

Lifan Motors do Brasil, porém, reforça que esse valor é apenas uma parte do capital que será destinado à construção da fábrica brasileira. As empresas farão um novo anúncio de investimentos em breve. A meta é lançar quatro novos modelos no país, subir a produção da linha uruguaia de 20 mil para 50 mil carros/ano (em 2013) e iniciar as operações da nova fábrica até o fim de 2014 – a capacidade produtiva será de 100 mil unidades/ano.  
Crossover X60 é uma das principais apostas da Lifan;
 utilitário deve ter preço na faixa dos R$ 50 mil 
520, Foison e X60 a caminho 

A partir de julho, quando começam as operações da joint-venture, a Lifan Motors do Brasil lançará quatro novos modelos em seqüência. São eles o médio 520 (hatch e sedã), o utilitário Foison (nas configurações picape e van) e o utilitário esportivo médio X60 – este último com porte semelhante ao do conterrâneo Chery Tiggo e do sul-coreano Hyundai Tucson. A montadora também promete dobrar a rede de concessionários no país. 

Atualmente, a Lifan possui 50 revendas no Brasil e a meta é chegar às 100 lojas ainda em 2012. Para completar, a montadora chinesa anunciou que seguirá com fortes investimentos em publicidade. No fim de 2011, a Lifancontratou como garoto-propaganda o ator e apresentador Rodrigo, da Tevê Record. Com esses esforços, a Lifan Motors do Brasil quer encerrar 2012 com um volume (ousado) 20 mil carros vendidos no Brasil.  
Painel do X60 exibe traços de bom gosto 
A versão picape do utilitário Foison será uma opção acessível
 ao crescente segmento de cargueiros urbanos 
A pequena van Foison virá para brigar especialmente 
com a conterrânea Hafei Towner, que tem feito sucesso 

Town & Country estreia versão Touring

Chrysler do Brasil anunciou na última sexta-feira (3) a chegada da versão Touring da minivan grande Town & Country. O principal destaque da nova configuração é o preço sugerido de R$ 145 mil, que deixa o modelo para sete pessoas quase R$ 30 mil mais em conta que a versão “top” Limited (R$ 173.900) – única disponível até então. Apesar da diferença considerável, a montadora sustenta que a lista de série impressiona. 

Town & Country Touring traz de fábrica bancos revestidos em couro com aquecimento na primeira e segunda fileiras, airbags frontais e laterais para os bancos dianteiros, além de cortinas para as três fileiras, tampa traseira com acionamento elétrico, ar-condicionado de três zonas, controles de estabilidade e de tração e o sistema multimídia MyGIG – com tela de LCD de 6,5 polegadas sensível ao toque, disco rídido de 30 gigabytes e Bluetooth. 

Em relação à configuração Limited, a Town & Country mais “barata” perdeu os faróis de xenônio, o rebatimento elétrico da terceira fileira de bancos, o ajuste elétrico dos pedais e o sistema de DVD que traz duas telas escamoteáveis fixadas no teto. Já sob o capô, a Touring traz o mesmo e moderno motor 3.6 V6 Pentastar a gasolina, com injeção direta e capaz de gerar 283 cv gerenciado por uma caixa automática de seis marchas.  

Sucessor do Chevrolet Agile será global

O sucessor do Chevrolet Agile já tem previsão de estreia: será no fim de 2015. E mais, o hatch compacto será um carro global – mas com foco nos mercados emergentes. As informações foram confirmadas pelo presidente da General Motors da Argentina, Uruguai e Paraguai, Sergio Rocha. O executivo falou sobre o futuro do compacto aos parceiros do Autoblog Argentina, em evento nos arredores da capital Buenos Aires. 

De acordo com Rocha, o substituto do Agile é parte do investimento de US$ 150 milhões que a GM anunciou em 2011 para a fábrica de Rosário – onde o modelo é produzido. O montante vai permitir a criação de um terceiro turno a partir de 31 de julho desse ano, abrindo 600 novos postos de trabalho e elevando a produção anual a 200 mil unidades. Esse número, segundo Rocha, garante a produção de um veículo global. 

O executivo, porém, não afirmou que esse sucessor planetário representará o fim do Agile – que é um dos modelos de nacionalidade argentina mais exportados da atualidade. O chefão da GM da Argentina limitou-se a confirmar que a reestilização de meia vida do hatch pequeno será feita em 2013 – o que parece sensato, já que a agenda de lançamentos da GM para 2012 (na Argentina e no Brasil) está completamente lotada .

Genebra: perua adianta leve reestilização no Cruze

General Motors divulgou nesta terça-feira (28) suas atrações para o Salão de Genebra, na Suíça – que abre portões na próxima segunda-feira (6/3). E a surpresa ficou com a primeira imagem frontal da perua Cruze SW, que adianta uma leve reestilização a ser aplicada à recente família de médios Chevrolet. A maior mudança são as novas seções triangulares dos faróis de neblina, posicionadas nas extremidades do para-choque. 

A grade frontal, com grelha em forma de colméia, também foi modificada e é preenchida por barras horizontais empilhadas. Como toque final, uma saia na parte inferior do para-choque deixa a perua com aparência mais esportiva. Por dentro, a novidade fica por conta do novo sistema multimídia MyLink, que traz uma tela de cristal líquido (LCD) sensível ao toque no painel e integra navegador GPS e ampla conectividade (USB, iPhone, etc.). 

Sob o capô, a GM confirmou o que Autoesporte publicou no fim de janeiro, quando foi revelada a imagem da traseira da perua (leia aqui). Além dos atuais blocos 1.6 e 1.8 litro a gasolina, a Cruze SW terá opção do motor 1.4 turbo (também a gasolina) de 140 cv de potência e os propulsores 1.7 e 2.0 litros diesel – todos podem ser associados ao sistema start/stop, que desliga o motor em paradas curtas para poupar combustível.  

Bugatti revela tudo do Veyron Grand Sport Vitesse

Conversível mais rápido do mundo produz 1.200 cv e chega a 410 km/h sem capota 
Depois de apresentar o Veyron Grand Sport Vitesse no Salão de Genebra (Suíça), na semana passada, a Bugatti divulgou, agora, todas as informações e fotos oficiais que faltavam do conversível mais rápido do planeta. Como a Autoesporte havia mostrado em fevereiro (veja aqui), o superesportivo utiliza um enorme bloco de motor 8.0 de 16 cilindros, em formato de “W”, e produz incríveis 1.200 cv a 6.400 rpm. Para chegar de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos, o Veyron Grand Sport Vitesseconta com um torque de 153 kgfm.

Sem capota, o novo Bugatti alcança até 410 km/h. Mas segundo a montadora, quando sem teto, o motorista não deve ultrapassar os 200 km/h – para garantir conforto e segurança aos ocupantes. O câmbio é o automático DSG de sete velocidades e todas as rodas possuem tração integral. 

Por conta de toda essa potência violenta, na cidade, o conversível emite uma taxa de CO2 de 867 g/km e roda apenas 2,7 km por litro. Há três opções de suspensão: a Standard (para velocidades de até 180 km/h na cidade), a Handling (para estrada) e a Top Speed (para altas velocidades acima de 375 km/h).  

Uma volta no novo Honda CR-V manual


Novo CR-V chega às lojas da Honda bastante renovado e em três versões; preço parte de R$ 84.700Lembro-me até hoje a primeira vez que dirigi o Honda CR-V. Era outubro de 2007, o modelo de terceira geração vinha ao Brasil importado do Japão, e chegava bem salgado após atravessar o oceano pacífico: R$ 123 mil na versão top (a única oferecida). Na época, o CR-V brigava com o arquirrival Toyota RAV-4, com o HyundaiTucson GLS V6 e até com o Land Rover Freelander II, todos com preços na faixa de R$ 135 mil. 

O mais curioso (e impressionante) é que, desde então, se passaram pouco mais de cinco anos. E o segmento (de utilitários esportivos médios) sofreu uma profunda revolução. Naquele ano (2007), as vendas do Tucson e do próprio CR-V foram muito maiores do que as montadoras previram – a Honda começou com um estoque modesto de 300 unidades e a demanda foi tamanha que o CR-V fechou o ano com 1.864 unidades, um recorde!


Visualmente, a quarta geração do crossover da Honda está ainda mais urbana e com estilo mais modernoEm 2011 (já no fim do “ciclo de vida” da terceira geração), o CR-V foi o líder de um nicho que cresce a passos de elefante. Com nacionalidade mexicana e beneficiado pelo acordo de livre-comércio com o país da tequila, que baixou seu preço para a faixa dos R$ 90 mil, o utilitário da Honda emplacou impressionantes 16.282 unidades – ficou à frente de Hyundai ix35, Chevrolet Captiva, Mitsubishi ASX, Kia Sportage, entre muitos outros.

É nesse cenário positivo que acaba de chegar ao país a quarta geração do CR-V, agora com visual ainda mais urbano. Comparado àquele modelo de 2007, pode-se dizer que o crossover da Honda evoluiu em vários aspectos, especialmente na eletrônica embarcada. Há, por exemplo, câmera de auxílio à ré, sistema multimídia (i-MID) com tela no painel e assistente de saída em ladeiras. E a versão top EXL traz controle de estabilidade.


Lanternas verticais com bases maiores, que invadem as laterais, lembram conjunto ótico do Volvo XC60
Versão básica LX parte de R$ 84.700
Para defender a liderança, o novo CR-V vem do México em três (atraentes) configurações. A mais simples LX (R$ 84.700) tem tração apenas dianteira e estreia o inédito câmbio manual de seis marchas. Mais acima vem a versão LX automática (R$ 87.900). E no topo da gama fica a configuraçãoEXL (R$ 103.200) equipada com a caixa automática de cinco marchas (a mesma de antes) e com tração integral 4x4.

Em todas as versões, o CR-V é bem equipado, com ar-condicionado, direção elétrica, “trio”, freios com ABS e EBD, airbags frontais, o sistema i-MID, o assistente de auxílio em ladeiras (que mantém os freios acionados por 1,5 segundo) e o modo Econ – que altera o sistema de admissão e combustão para que o motor queime menos gasolina. A mecânica, aliás, foi remexida e aprimorada, também com olhos na eficiência energética.

Basicamente, a engenharia da Honda trabalhou para deixar o propulsor 2.0 16V i-VTEC mais suave. Os pistões foram “banhados” em molibdênio, elemento químico que reduz o atrito, e o comando de válvulas teve suas paredes internas reforçadas. Segundo a Honda, as mudanças elevaram a potência em 5 cv e o motor 2.0 passa a gerar 155 cv de força e 19,4 kgfm de torque, disponíveis quase por inteiro (80%) já aos 2.100 giros.



Versão básica LX manual tem bancos revestidos em tecido; plásticos do painal têm apararência simplesComo é dirigir o CR-V mais básico?

Diante dos crossovers médios hoje vendidos no Brasil, o CR-V estava defasado. Embora tenha sido o líder de vendas no país em 2011, o modelo precisava de uma renovação mais profunda. E ela chegou na hora certa. Comparado ao antecessor, a nova geração é moderna e sofisticada. Perdeu um pouco em acabamento, é verdade (o interior do CR-V de terceira geração transmitia mais requinte), mas a evolução tecnológica foi enorme.

No test drive curtinho, oferecido pela Honda na sinuosa pista da fazenda Capuava, em Indaiatuda (São Paulo), oCR-V surpreendeu muito dinamicamente. A direção elétrica mostrou um ajuste impecável, com respostas bastante diretas aos movimentos do volante e com peso adequado em velocidades elevadas. Ao mesmo tempo, a alavanca do câmbio manual fica bem próxima do volante, acoplada ao painel, e tem engates curtos e precisos.

Sistema Econ, acinado no botão à esquerda do volante, altera os processos de admissão e combustão do motorUm dos principais destaques do CR-V, essa inédita transmissão manual de seis marchas agradou bastante tanto pela localização quanto pelas trocas. A nova caixa manual da Honda tem relações acertadas (não se nota buracos entre as marchas) e, ao contrário de outros câmbios, a marcha à ré é fácil de se engatar. Além disso, após acoplá-la a tela do sistema i-MID (no painel) imediatamente reproduz a imagem da câmera traseira.

Em movimento, o novo CR-V mostrou-se equilibrado, sem torcer demasiadamente a carroceria nas curvas e permanecendo estável e seguro nas retas. Um dos pontos altos, neste rápido contato, foi o ajuste da suspensão, nem muito rígido, nem mole demais. Por dentro, senti falta de “porta-trecos” de fácil acesso e próximos ao painel. Também não curti muito o novo painel de instrumentos “compactado”, com o velocímetro ao centro.

Um dos destaques de estilo do novo CR-V são os faróis ascendentes integrados à enorme grade frontal

De forma geral, o CR-V parece ter retrocedido no acabamento (os plásticos do painel são ásperos e pouco sedutores). Em termos de design, o crossover não ousa por dentro, mas ficou indiscutivelmente mais estiloso por fora. Já em tecnologia, não há dúvidas: o modelo estabelece um novo padrão (a versão top EXL tem uma tela maior no console central para o GPS). E, acima de tudo, o CR-V é mexicano, mas tem o status “de japonês” daHonda.

Nós também já colocamos o novo CR-V para encarar o Kia Sportage. O resultado você confere na revistaAutoesporte de março, nas bancas.

Motor 2.0 16V i-VTEC ficou 5 cv mais forte com as mexidas na engenharia e agora produz 155 cv de potência

Fiat deixará produtos maiores para Chrysler

CEO do grupo confirmou que montadora deixará produtos maiores para Chrysler 
Fiat não deve produzir mais modelos de segmentos superiores, confirmando boatos que circulam desde que a montadora anunciou a fusão com a Chrysler. Conforme Sergio Marchionne, CEO do grupo Fiat, adiantou para a publicação britânica Autocar, a marca deve focar seus novos projetos em modelos que não ultrapassem o segmento de sedãs médios. 

Caso isso se confirme, modelos como a perua Croma (que não apresentou bons resultados em sua nova geração) devem ser deixados de lado. O executivo destacou que, caso seja do interesse do grupo um modelo de segmentos superiores, caberia à Chrysler sua produção. Além da recém-adquirida montadora americana, o grupo ainda conta com a italiana Alfa Romeo, que seria a responsável por modelos mais esportivos.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Primeiras impressões: Chevrolet S10 2012


chevrolet s10 (Foto: Divulgação)S10 mirou a Hilux (Foto: Divulgação)
Após divulgar os preços da nova S10, a Chevrolet promoveu um curtíssimo (para não dizer frustrante) test-drive no seu Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, interior de São Paulo. Seja no circuito de asfalto ou no trecho off-road, a picape mostrou-se evoluída em relação ao antigo modelo.
Os 16 anos que separam a antiga da recenteS10 impedem, aliás, qualquer comparação. Traçar um paralelo entre as duas leva a resultados óbvios e, até por isso, injustos. É mais coerente pensar na nova S10 com as rivais em mente. Foi o que engenheiros e designers fizeram durante seu desenvolvimento: apesar de prudentemente considerarem todas as concorrentes, é principalmente sobre a Toyota Hilux que está a mira da Chevrolet – e dela que vem boa parte da influência.
VisualExceto pela porção frontal, S10 e Hilux têm fortes semelhanças na lateral (como a linha da janela traseira que se eleva ao final e o vinco que se forma após o para-lama, logo abaixo de onde as duas levam a inscrição 4x4) e na traseira, com a lanterna na vertical – e aí a S10 também é muito semelhante à Volkswagen Amarok. Nos primeiros encontros nas ruas, será possível confundir a S10 com as outras duas.
De frente, a S10 não segue o caminho da “precisão cirúrgica” adotado pela Amarok, onde todos os elementos estão exatamente onde deveriam. Podemos chamá-la de sisuda, mas não há exageros. Questão de estilo. Já quando colocada ao lado da Toyota, a picape da Chevrolet envelhece o visual já não tão jovial da concorrente, que acabou de ser reestilizada.
Veja concorrentes do Chevrolet S10 (Foto: Divulgação)
A cabine é outro ponto favorável da S10, pelo menos em relação à Hilux. Há boa ergonomia, comandos à mão, painel de instrumentos agravável e de boa leitura e acabamento de qualidade em grande parte do que se pode ver e tocar – exceto pelas tampas dos porta-luvas, que são de uma simplicidade extrema. Destaque para o ar-condicionado, fácil de operar (vale lembrar que tais considerações referem-se à versão LTZ, única disponível para teste). A Hilux tem todas essas qualidades, mas há tempos perdeu o aspecto de novidade.
“Antigamente o consumidor aceitava barulho e até mesmo poeira dentro da cabine de uma picape, que era um veículo estritamente comercial. Hoje ele busca o conforto de um automóvel”, explica ao G1 Gustavo Colossi, diretor de Marketing da General Motors do Brasil. E, nesse esforço em parecer um carro internamente, a S10 agora se junta à Amarok como as duas mais bem-sucedidas nessa tendência que, aliás, foi iniciada pela picape da Toyota. 
painel chevrolet s10 (Foto: Divulgação)Interior da picape tem comandos à mão, boa ergonomia e painel de fácil leitura
RodandoO primeiro modelo a ser experimentado pelo G1 foi a versão LTZ 2.4 (flex) com câmbio manual. O aumento de torque (de 21,9 para 24,1 kgfm) garante à picape boa desenvoltura, ignorando a morosidade que um veículo desse
tamanho sugere. O câmbio tem engates fáceis, mas impressionou negativamente pela trepidação intensa da alavanca. Já a suspensão causou contradições: sobre pisos irregulares, fez o veículo sacolejar mais do que o normal para uma picape; e, em asfalto liso, apresentou estabilidade acima da média, mesmo quando guiada de maneira mais abusada.
É na versão a diesel, entretanto, que o motorista encontrará uma picape mais prazerosa de dirigir: torque abundante, câmbio automático de trocas suaves e suspensão mais macia. Até agora bem distante das rivais em dirigibilidade, a S10 daqui em diante deverá se tornar uma das referências.
chevrolet s10 (Foto: Divulgação)Desta vez, motor a diesel vai predominar no mix de vendas (Foto: Divulgação)
Cabine estendidaO mix de vendas da nova S10 terá, segundo as previsões de Colossi, uma inversão: se há cerca de quatro anos 70% dos emplacamentos da picape referiam-se à versão flex e 30% à configuração diesel, na nova fase serão 60% para o motor diesel e 40% para o flex – com importante participação do câmbio automático. “Notávamos uma migração dos clientes da S10 Diesel para outras marcas justamente por conta da ausência da transmissão automática”, admite o executivo. A previsão de vendas se manterá nas 4 mil unidades mensais, porém agora abrangendo uma faixa maior de preços (dos R$ 58.868 aos R$ 135.200, veja a tabela completa abaixo).
No lançamento mundial da S10 (chamada de Colorado em outros mercados), em outubro passado, na Tailândia, a Chevrolet apresentou também a versão de cabine estendida – lançada por aqui em 1996, um ano após a estreia da S10, mas que teve vida curta. A nova geração poderia ressuscitar o modelo? Colossi diz: “Não temos planos de lançar de novo a cabine estendida. A pequena diferença de preço entre ela e a cabine dupla a torna inviável comercialmente. Para o Brasil, a melhor equação é a cabine dupla”.
Confira os preços de todas as versões:
LS 2.4 flex cabine simples 4x2 manual: R$ 58.868
LT 2.4 flex cabine simples 4x2 manual: R$ 61.890
LS 2.4 flex cabine simples 4x4 manual: R$ 85.400
LS 2.4 flex cabine dupla 4x2 manual: R$ 66.350
LT 2.4 flex cabine dupla 4x2 manual: R$ 72.490
LTZ 2.4 flex cabine dupla 4x2 manual: R$ 84.400
LS 2.8 diesel cabine simples 4x4 manual: R$ 85.400
LT 2.8 diesel cabine dupla 4x2 manual: R$ 98.900
LT 2.8 diesel cabine dupla 4x2 automática: R$ 103.900
LT 2.8 diesel cabine dupla 4x4 manual: R$ 109.500
LT 2.8 disel cabine dupla 4x4 automática: R$ 113.400
LTZ 2.8 diesel cabine dupla 4x2 automática: R$ 117.400
LTZ 2.8 diesel cabine dupla 4x4 automática: R$ 135.200

10 incríveis carros usados pela polícia


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4. Ford Mustang (Colorado, EUA)
5. Porsche 911 Carrera S (Alemanha)
6. MINI E (Alemanha)
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7. Smart Fortwo  (Praga, República Checa)
8. Mercedes-Benz CLS (Alemanha)
9. Dodge Magnum (Estados Unidos)
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10. Hummer H2 (Especial para um xerife do Texas, EUA)
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