Chery QQ
O visual simpático também foi um dos contribuintes para a boa aceitação do Chery QQ no Brasil. Porém, assim como os demais chineses à venda no País, o QQ sofre com a má visão dos automóveis oriundos na China e com a escassez de peças, que pode demorar vários dias ou até meses para chegar uma peça importada do país asiático para reposição. Entretanto, prefira adquirir um QQ se sua cidade tiver uma concessionária da Chery instalada.
Fiat Mille
Não há que não conheça ou pelo menos tenha andado em um Fiat Mille. Lançado pela montadora italiana em 1983, o hatch – que recebeu o querido apelido de “botinha ortopédica” – é um dos carros mais velhos em produção atualmente no Brasil. Para se ter uma ideia, o estepe fica localizado no compartimento do motor, e não no porta-malas como o convencional.
Porém, a principal sacada do Mille é na economia, graças ao sistema Economy que o modelo recebeu há alguns anos atrás. O automóvel de entrada da Fiat é equipado com um velho motor 1.0 litro flex Economy de 66 cv com etanol e 65 cv com gasolina, e que faz médias de 11,1 km/l na cidade e 15,6 km/l na estrada quando abastecido com o etanol.
Entretanto, a segurança é o principal ponto fraco do modelo. Por se tratar de um projeto antigo, até mesmo os cintos traseiros são de apenas dois pontos para os três ocupantes. Airbag duplo e freios com sistema ABS? Nem como opcional. Na versão mais barata, com duas portas o preço é de R$ 23.455. Já na mais cara, a Way, o Mille entrega visual “aventureiro” pelo preço de R$ 28.301.
Fiat Uno
Bem, se você estava de olho no Mille mas queria um veículo de projeto novo e que não sairá do mercado tão cedo, de uma olhada no novo Uno. O hatch da Fiat é o sucessor do já dito Mille, e traz bem mais modernidade e conforto em relação ao velho modelo. Porém, tudo isso tem um preço, e como tem…
Com R$ 28.480, você leva pra casa um Fiat Uno Vivace 1.0 com quatro portas. Porém, tudo nele é opcional. Até mesmo os para-choques são pretos. Quando equipado com vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, faróis de neblina, desembaçador traseiro, predisposição para rádio, direção hidráulica e pintura metálica, o preço salta para R$ 32.180.
Além disso, a Fiat oferece vários kits de personalização, com apliques no painel do carro e adesivos por toda a carroceria. Com esses itens, o preço final é de R$ 32.635.
Volkswagen Gol G4
Esse não é um dos mais indicados para ser o primeiro carro zero km de uma família, devido à suspensão dura e o acabamento rústico. Na versão de entrada Volkswagen Gol G4 não traz nenhum item de série interessante, pelo preço de R$ 26.450 com duas portas. Porém, se você quiser com quatro portas, pintura metálica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, desembaçador traseiro e preparação para som, o preço vai para R$ 30.760.
O motor que equipa o modelo é um 1.0 litro flex de 68 cv com gasolina e 71 cv com etanol, e torque de 9,4 kgfm e 9,7 kgfm, respectivamente, e transmissão manual de cinco velocidades. Com este conjunto mecânico, o Gol G4 vai de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos (G) e 12,2s (E) e velocidade máxima de 168 km/h (G) e 170 km/h (E).
Nissan March
Esse não é nem chinês e nem nacional. Apesar de ser fabricado no México, o March é caracterizado pela Nissan como o primeiro carro desta categoria de origem japonesa. Lançado no ano passado, o Nissan March vem obtendo boas vendas no mercado brasileiro, por conta do visual simpático, o espaço interno tanto quanto generoso, o painel bonito em relação aos seus concorrentes, além do custo benefício aceitável.
O preço inicial do March é de R$ 27.790. E, de série, o modelo traz ar quente, computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura e, principalmente, o airbag duplo, item não oferecido de série por nenhum carro nacional nesta faixa de preço.
A motorização do japonês Nissan March é composta por um motor 1.0 16V flex, desenvolvido pela Aliança Renault-Nissan, o mesmo do Clio. O bloco gera 74 cavalos de potência a 5.850 rpm e 10 kgfm de torque a 4.350 rpm, tanto com etanol como com gasolina. Segundo a montadora, o March acelera de 0 a 100 km/h em 14,4 segundos com gasolina e em 13,7s com etanol.
Lifan 320
Sósia do Mini Cooper – devido o visual “inspirado” no atual modelo da montadora inglesa –, o 320 é o modelo de entrada da Lifan, que foi lançado pela empresa no final de 2010, e é também um integrante da categoria de populares originários da China. O modelo tem a mesma receita utilizada pelo QQ, ou seja, uma relação custo benefício excelente para atrair o consumidor nativo.
Com preço de R$26.980, o Lifan 320 traz de série, duplo airbag, freios ABS, ar condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, faróis e lanterna de neblina e rádio AM/FM com CD Player MP3 com entrada USB, e as rodas são de aço como no QQ, sem calotas. Porém, se o cliente quiser rodas de liga-leve e faixas decorativas na carroceria, terá de desembolsar R$ 4.713 a mais.
Apesar de ser fabricado no Uruguai, o chinês 320 também sofre com a má visão do publico em relação a esses carros e também com a falta de peças, até mais do que os da Chery, por se tratar de uma empresa menor e com apenas dois veículos em seu portfólio – o 320 e o 620.
O motor que equipa o Lifan 320 é um 1.3 litro, de 16 válvulas, que entrega 88 cavalos de potência e torque de 11,2 kgfm. A transmissão é manual de cinco velocidades. Há ainda diversas opções de cores para a carroceria, que inclui amarelo, azul, branco, cinza, pink, prata, preto e vermelho.
Chevrolet Celta
Terceiro colocado no ranking de vendas mensalmente, o Celta o veículo mais vendido da Chevrolet no Brasil. O hatch, reestilizado no início do ano passado, traz um visual agradável e um interior que melhorou após as modificações realizadas pela marca em 2011, quando o modelo adotou um volante de melhor empunhadura, bancos com novos tecido, painel com novo grafismo e iluminação “Ice Blue” e novos botões do ar condicionado/ar quente.
A versão mais básica do Chevrolet Celta é vendida por R$ 26.350, com apenas duas portas e para-choques na cor do veículo. Já na versão com quatro portas, o preço cobrado pela montadora é de R$ 28.083, ambos na variante de entrada LS.
Na versão LT, com opcionais como vidros elétricos dianteiros, travamento automático das portas ao atingir 15km/h, protetor de cárter, acabamento interno com detalhes na cor prata e ar condicionado, o preço do Celta é de R$ 32.578. Com direção hidráulica, o valor final salta para R$ 33.297.
O motor que equipa o Celta é o velho 1.0 VHCE Flexpower que entrega 77 cv com gasolina e 78 com etanol, associado a uma transmissão manual de cinco velocidades. Com este aparato mecânico, o modelo vai de 0 a 100 km/h em 13 segundos, em média.
Chevrolet Classic
Velho conhecido dos brasileiros, o Classic passou por uma reestilização que de um “up” em suas vendas. Basicamente, apenas a dianteira e a traseira foram alteradas, recebendo as mesmas linhas do Sail chinês que acabava de sair de linha por lá. Com isso, o Chevrolet Classic se assegurou com o sedã mais vendido do Brasil.
O espaço interno do Classic é razoável para dois adultos e duas crianças, e o porta-malas de 390 litros pode carregar malas de toda a família – principalmente das crianças – com certo aperto. O painel é o mesmo do primeiro Corsa Sedã, sem tirar e nem por.
Vendido em versão única, a LS, o Chevrolet Classic tem preço sugerido de R$ 27.573. Porém, se o cliente quiser optar por direção hidráulica, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos com one touch, ar condicionado e alarme, terá que pagar R$ 33.223 no Classic.
O motor é o mesmo do Celta.
Ford Ka
Modelo de entrada da Ford no Brasil, o Ka está com os dias contados. Uma nova geração está prevista para ser lançada no final de 2013, que em uma só tacada substituirá o Ka e o Fiesta. Porém, o Ka pode ser uma boa compra para jovens universitários e para mulheres e homens que procuram um carro para se deslocar no centro urbano.
A reestilização aplicada no meio do ano pela Ford no Ka deu uma revitalizada no visual do carrinho, que não recebia modificações desde o lançamento de sua segunda geração. Foram modificadas a frente e a traseira, além do interior com algumas alterações.
Na versão básica, por R$ 24.500, o Ford Ka traz de série alarme antifurto. Com todos os opcionais, que inclui airbag duplo, rodas de liga leve aro 14, repetidores de seta nos retrovisores, vidros elétricos com one touch, travas elétricas, ar condicionado, direção hidráulica, faróis de neblina e faróis com máscara negra, o preço salta para R$ 31.590, sem pintura metálica.
O motor do Ka é um 1.0 litro que entrega 69 cv a gasolina e 73 cv quando abastecido com etanol, que leva o Ford de 0 a 100 quilômetros por hora em 13 segundos.
Renault Clio
Vendo as baixas vendas do Clio em relação à concorrência, a Renault deu uma atualização que deu um fôlego no modelo: a garantia de 3 anos. Com isso, o Renault Clio reatou seus números em vendas e passou a oferecer um custo benefício agradável em comparação aos velhos hatches populares a venda no Brasil. E, em dezembro, a marca lançou a linha 2012 do Clio.
Foram aplicadas novas calotas e, para reduzir ainda mais os custos de produção, os repetidores de seta no para-lama foi substituído por uma plaqueta com o nome “Clio”.
De série, o modelo traz ar-quente, desembaçador do vidro traseiro, faróis com duplo refletor óptico, para-choques na cor do veículo e vidros verdes.
O preço na versão com duas portas é de R$ 25.300, já com 4 portas o preço vai para R$ 26.800. Incluindo pintura metálica, ar condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas e alarme, além de encostos de cabeça traseiros, o preço salta para R$ 32.350.
A motorização do Renault Clio tem motor 1.0 litro Hi-Flex, com 16 válvulas de 76 cv com gasolina e 77 cv de potência com etanol, que o leva de 0 a 100km em 14,3 segundos.
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