domingo, 23 de outubro de 2011

Uma volta no novo Picanto

Novo Kia Picanto parte de R$ 34.900 com ar-condicionado, direção elétrica, rodas de liga, duplo airbag e mais

O Kia Picanto sempre se destacou pela lista generosa de equipamentos de série. E nisso a nova geração mantém a tradição: desde a versão básica, de R$ 34.900 (ou R$ 39.900 com câmbio automático), vem com ar-condicionado, direção elétrica, CD player com entrada para iPod, rodas de liga, trio elétrico e duplo airbag. A novidade é que agora há um pacote opcional de R$ 5 mil que deixa o carrinho ainda mais completo, com direito a faróis e lanternas de leds, airbags laterais e de cortina, teto solar e espelho do para-sol iluminado.

Mais recheado, o Picanto agora também chama a atenção por outros atributos. O estilo ficou bem resolvido com a intervenção do designer Peter Schereyer, que deixou o visual atraente com a adoção de linhas mais retilíneas, grandes faróis e lanternas em forma de bumerangue. Por dentro, o acabamento também está mais apurado, longe de parecer um carro “mil”. O volante traz desenho esportivo, o painel parece de um modelo de categoria superior e o quadro de instrumentos é dividido em três círculos. O material plástico do interior continua rígido, mas agrada ao toque.

Agora com 3,6 m de comprimento, Picanto está 6 cm mais longo e com 1,5 cm extras de entre-eixos

Avaliado apenas na versão automática, de quatro marchas, o Picanto mostrou desempenho mediano, prejudicado pelo câmbio. A transmissão é suave nas trocas, mas a relação longa e o “buraco” entre as marchas atrapalha nas retomadas. Porém, quem tem o Picanto anterior vai perceber que o carro ganha velocidade mais rápido – ficamos ansiosos para dirigir o modelo manual. De resto, a suspensão está menos seca nos buracos (embora o carro continue “durinho”) e a direção elétrica ganhou maior firmeza em velocidades de estrada.

Desenho do compacto foi totalmente renovado e está mais alinhado com os demais modelos da marca

Em movimento, o motor 1.0 de três cilindros surpreende pela suavidade – só sentimos alguma vibração em marcha lenta. O propulsor tem quatro válvulas por cilindro (12 no total) e comando variável na admissão, além de uma taxa de compressão pensada para usar etanol (12,5:1). O resultado são bons valores de torque e potência: 80 cv e 10,2 kgfm, contra 61 cv e 8,8 kgfm do antigo 1.0 quatro cilindros do modelo anterior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário